O vitiligo é uma doença autoimune caracterizada por lesões cutâneas de hipopigmentação, ou seja, perda da coloração da pele. Estas lesões se formam devido a diminuição e/ou ausência dos chamados melanócitos, que são as células responsáveis pela formação da melanina, que nada mais é do que o pigmento que dá cor à nossa pele.
De acordo com os dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia, mais de um milhão de pessoas são portadoras do vitiligo no país.
E para você entender melhor os tipos de vitiligos existentes, bem como suas causas e tratamento, nós reunimos todas as informações sobre este assunto, que você confere logo a seguir:
Tipos de vitiligo
Existem dois tipos de vitiligo que podem se manifestar em diferentes partes do corpo:
- Segmentar ou unilateral: as manchas brancas surgem em uma única região do corpo e costumam aparecer antes mesmo do jovem alcançar a fase adulta. Inclusive, o problema também pode vir a acometer os cabelos, influenciando a perda da coloração dos fios.
- Não segmentar ou bilateral: este é o tipo mais comum, pois se manifesta nos dois lados do corpo, sendo as duas mãos, os dois pés e os joelhos. Em suma, as manchas brancas costumam surgir nas extremidades. Há ciclos em que ocorrem a perda da coloração, épocas em que a doença normalmente se desenvolve e, também, períodos de estagnação. Ou seja, este processo ocorre ao longo da vida e, conforme o tempo vai passando, ele pode se tornar ainda maior.
Causas
Não existe causa estabelecida para o vitiligo. Porém, dentre as hipóteses que já foram estudadas ao longo do anos, a mais aceita cientificamente é a da teoria autoimune. Ou seja, onde o próprio corpo produz anticorpos que agem inativando e destruindo os melanócitos, responsáveis pela produção da melanina.
Outro fator que também deve ser levado em consideração, é o emocional. Alguns estudos apontam que a doença está diretamente ligada ao estresse. Isso porque, ele aumenta os níveis de hormônios neuroendócrinos e de neurotransmissores autônomos.
Portanto, o estresse pode alterar o sistema imune e ativar regiões específicas do cérebro ricas em neuropeptídeos, modificando os níveis destas substâncias químicas e favorecendo sua liberação de forma inversa na pele. Mas, apesar das teorias, nenhuma delas é determinante.
Tratamento
Assim que a doença for identificada através de um exame clínico, o médico dermatologista é que vai avaliar a situação e apresentar o melhor tratamento de acordo com as necessidades do paciente.
Na maioria das vezes, é possível controlar e regredir as manchas brancas da pele. Em em outros casos específicos, quando a doença é diagnosticada logo no início, existe a possibilidade de eliminá-las completamente.
O tratamento serve para estabilizar a doença, interromper o aumento das lesões e repigmentar as manchas brancas. Alguns terapias consistem em:
- Uso de corticoides
- Banho de luz
- Fototerapia
- Cremes imunomoduladores
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