As alergias são caracterizadas como uma resposta do sistema imunológico a algum agente considerado perigoso para o nosso organismo. Dessa forma, o corpo trabalha incansavelmente para combater tais agentes, resultando assim, em diferentes complicações. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 30% da população brasileira possui algum tipo de alergia.

Felizmente, devido ao avanço da medicina, quando o tratamento é iniciado precocemente, o alérgico consegue conviver normalmente com este problema. Mas olha só, isso tem que ser identificado com precisão, ok?

Principais tipos de alergias 

1. Respiratórias 

As alergias respiratórias são causadas por diferentes substâncias que estão presentes no ar, como ácaros, poeira, mofo, fumaça e/ou poluição.

Neste caso, elas são mais comuns em pessoas que já possuem uma predisposição genética, mas também estão diretamente relacionadas com a baixa umidade do ar e a alta concentração de alérgenos. Geralmente, os sintomas que mais aparecem são espirros, tosses, dificuldade para respirar, dor de cabeça, coceira nos olhos e nariz escorrendo. 

2. Alimentares 

Talvez este seja o tipo de alergia mais recorrente. Isso porque elas costumam aparecer durante a infância, mas podem surgir em qualquer idade. Muitas delas tendem a desaparecer com o passar do tempo, já outras, persistem durante a vida toda. 

Aqui vão alguns alimentos comuns que podem desencadeá-las: leite, ovos, trigo, frutos do mar, amendoim e frutas secas. Os sintomas incluem coceiras, manchas vermelhas na pele, inchaço nos lábios, vômitos e até rouquidão. 

3. Cutâneas (da pele) 

Indivíduos que possuem alergias cutâneas têm a pele mais sensível. Portanto, as mudanças bruscas de temperaturas, bem como o frio e banhos quentes prolongados contribuem para sua piora. Além disso, o contato da pele com determinados tipos de tecido, cosméticos ou outras substâncias também podem deixá-la ainda mais sensível, ressecada, avermelhada e áspera. 

4. Pelos de animais

Sim, pelos de animais causam alergias! Apesar desta afirmação, o que realmente desencadeia as reações alérgicas para a maioria das pessoas é o aumento da presença de ácaros no ambiente com animais. 

Isso porque, junto ao pelo, os pets soltam muita pele e células mortas. E aqui se encontra o foco do problema: os ácaros se alimentam disso e proliferam muito rápido, contaminando assim todo o ambiente. Os principais sintomas são olhos avermelhados e lacrimejando, coceira e manchas vermelhas na pele.

Como é feito o diagnóstico? 

Antes de tudo, para se chegar ao diagnóstico correto o paciente deve passar por uma consulta com um alergologista, que fará uma análise do histórico clínico. A partir daí, parte-se para os exames, tais como: 

• Exames de sangue: que avaliam a presença de anticorpos e servem para identificar diversos tipos de alergia. A coleta é feita em laboratório e enviada para análise. 
• Teste cutâneo: o famoso teste dos patches. São colados pequenos adesivos com possíveis substâncias alergênicas nas costas do paciente a fim de observar as reações durante o exame e, também, nos dias seguintes.  
• Teste de provocação oral: geralmente utilizado para descobrir quais comidas causam alergia alimentar. O paciente recebe pequenas doses do alimento suspeito, no hospital ou laboratório, e fica em observação para que o médico possa observar as possíveis reações. 
• Teste de provocação: apesar de pouco utilizado, é muito eficaz para diagnosticar alergias respiratórias. Neste caso, o médico coloca a substância suspeita em contato com a mucosa dos olhos, nariz e boca. Sendo assim, é possível identificar as reações do organismo e avaliá-las. 

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