Não é segredo que a idade pode trazer sérios desafios à saúde. Ao estar ciente de algumas das condições mais comuns, você pode tomar medidas para evitá-las e planejar os devidos cuidados. Isso possibilita um dia a dia mais saudável e maior qualidade de vida.
Com o passar dos anos, muitos problemas tendem a aparecer, e um dos principais são as doenças crônicas. Juntamente com as doenças crônicas vem as famosas dores. Existem inúmeras maneiras para retardar o processo de chegada de doenças crônicas. A prática de exercícios físicos é a principal delas.
As doenças crônicas podem ter um impacto profundo na saúde e na qualidade de vida dos idosos em todos os lugares do mundo. Sem mencionar o ônus financeiro que geralmente está associado a doenças de longa duração.
Médico geriatra
Os idosos, tendem, em sua maioria, precisar de um certo acompanhamento médico regrado e condicionado. O profissional especialista nesse público é o geriatra, que acompanha e proporciona não somente uma grande redução da probabilidade de doenças crônicas, como também acaba beneficiando tanto saúde física como também psicológica do paciente.
Os geriatras realizam um trabalho amplo, que envolve a prestação de diversos cuidados médicos. O trabalho também envolve a promoção de uma melhor saúde na velhice, visando um estilo de vida saudável que possa proporcionar a diminuição das chances de mortes causadas por doenças.
A possibilidade de doenças que podem acometer essa faixa etária é ampla, mas as principais são:
Artrite
“A artrite é provavelmente a principal doença com a qual as pessoas com 65 anos ou mais enfrentam”, segundo Marie Bernard, profissional especializada e atuante na área de geriatria e vice-diretora do Instituto Nacional do Envelhecimento em Bethesda, Maryland. O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) estima que a artrite afeta 49,7% de todos os adultos acima de 65 anos e pode levar a dores, afetando a qualidade de vida dessa população.
Embora a artrite possa causar desmotivação para atividades físicas, devido aos problemas que ela apresenta, é importante trabalhar com seu médico para desenvolver um plano de atividades. Juntamente a outro tratamento, os exercícios podem proporcionar melhora nos sintomas, e, consequentemente, na qualidade de vida.
Doença cardíaca
As doenças cardiovasculares continuam sendo as principais causas de morte de pessoas acima dos 65 anos. Como condição crônica, as doenças cardíacas afetam 37% dos homens e 26% das mulheres com 65 anos ou mais, de acordo com o Fórum de Estatísticas Relacionadas ao Envelhecimento.
O processo de envelhecimento aumenta os fatores de risco para esse tipo de doença, como pressão e colesterol altos, que aumentam as chances de sofrer um derrame, por exemplo.
Como medida para diminuir a ação desses fatores os especialistas recomendam a realização de exercícios físicos alinhados com uma boa alimentação e boas noites de sono.
Câncer
De acordo com o CDC, o câncer é a segunda principal causa de morte entre as pessoas com mais de 65 anos. O Centro também afirma que 28% dos homens e 21% das mulheres com mais de 65 anos estão tentando combater o câncer.
Se detectado precocemente através de exames, como mamografias, colonoscopias e exames de pele, muitos tipos de câncer são tratáveis.
Existem muitas maneiras de proporcionar um estilo de vida melhor para um idoso que está combatendo o câncer. Busque acompanhamento médico e procure atividades que irão melhorar o seu desempenho físico na luta contra a doença.
Osteoporose
A osteoporose faz com que os ossos se tornem fracos e quebradiços. Tão quebradiços que uma queda ou até tensões leves, como inclinar-se ou tossir, podem causar uma fratura.
As fraturas relacionadas à osteoporose ocorrem mais comumente no quadril, punho ou coluna vertebral. O osso é um tecido vivo que está sendo constantemente renovado, a osteoporose ocorre quando a criação desse novo osso não acompanha a perda do antigo.
Depressão
A depressão afeta as pessoas idosas de maneira diferente das pessoas mais jovens. Nos idosos, a doença acompanha outras enfermidades e deficiências médicas, com duração superior mais longa do que em pessoas jovens.
A depressão em idosos está associada a um risco aumentado de doenças cardíacas e de morte. Ao mesmo tempo, a depressão reduz a capacidade de reabilitação de uma pessoa idosa, impedindo a adoção de um estilo de vida saudável.
Seja qual for a enfermidade, a principal recomendação é procurar a ajuda de um geriatra para que ele possa indicar os melhores caminhos.