A Esclerose Múltipla é uma doença neurológica, crônica e autoimune. O que isso significa? Que as células que fazem a defesa do organismo se desequilibram, causando uma série de processos inflamatórios que atacam o Sistema Nervoso Central (SNC) e causam tanto lesões no cérebro quanto na medula.
Apesar de ser bem agressiva, a Esclerose Múltipla (EM) é uma das doenças mais comuns entre aquelas que afetam o SNC. Dependendo de onde a doença se localiza, pode afetar diversas partes do nosso corpo, prejudicando movimentos, visão e outros órgãos.
Apesar de ser foco de muitos estudos, a Esclerose Múltipla ainda não tem cura. No entanto, há terapias que podem barrar a evolução da doença, facilitando a vida de quem já possui o diagnóstico de EM.
Os sintomas mais comuns geralmente envolvem:
- Fadiga – acontece muito quando o paciente se expõe ao sol ou a um ambiente muito quente, e causa um cansaço que não condiz com o esforço realizado;
- Problemas de visão – a vista pode ficar embaçada;
- Problemas de coordenação motora – vertigens, tremores, desequilíbrio;
- Transtornos emocionais – podem existir sintomas de depressão, mudança de humor, ansiedade, etc.
Confira a seguir, mais informações sobre os tratamentos disponíveis e as terapias personalizadas.
Se não tem cura, quais são as terapias disponíveis?
Apesar de não ter cura, a EM possui vários estudos dedicados e uma variedade de tratamentos disponíveis. Essas terapias visam conter o avanço da doença, reduzindo a atividade inflamatória do corpo e todos os surtos possíveis, para que a incapacidade ao longo dos anos seja menor.
Um dos principais sintomas que os pacientes relatam é a fadiga. Por isso, é fundamental tratar não apenas a doença em si, mas também esses sintomas, pois isso trará uma qualidade de vida melhor ao paciente.
Medicamentos para amenizar a Esclerose Múltipla
O tratamento pode ser feito através dos medicamentos indicados pelo neurologista, sendo dividido em dois tipos:
- Imunossupressores: reduzem a capacidade do sistema imunológico.
- Imunomoduladores: têm como principal objetivo reduzir a atividade inflamatória e a agressão ao sistema nervoso, diminuindo os surtos.
Além disso, existe também a pulsoterapia, que consiste em altas doses de medicamento pela veia. No caso da EM, o tratamento é feito com corticoide, para tratar os surtos da doença.
Terapias
O tratamento medicamentoso já é um grande avanço para conter o avanço da Esclerose Múltipla e suas consequências, no entanto, há outros tipos de terapias que também podem ajudar.
Uma delas é a chamada neurorreabilitação, que visa diminuir alguns sintomas que a doença provoca, como fadiga, cansaço, espasmos e até depressão. Ajuda também, a longo prazo, nas complicações causadas pela deformação dos ossos. Estão presentes nesse tratamento: fisioterapia, psicologia, neurovisão e terapia ocupacional (T.O).
Também existem terapias complementares e de apoio. Elas são as responsáveis por garantir mais harmonia entre o físico e o emocional, já que a descoberta da doença pode afetar bastante a vida do paciente e seu psicológico.
Por fim temos a terapia de Transplante Autólogo de Células-tronco, que de maneira resumida, faz o sistema imunológico frear o ataque ao Sistema Nervoso Central. No entanto, é um procedimento extremamente delicado, por isso, indica-se que seja feito apenas em casos muito específicos.
Essas são apenas algumas informações básicas a respeito das terapias personalizadas para o tratamento da esclerose múltipla. Caso precise de ajuda para o diagnóstico ou tratamento, conte com a Centra Infusão e entre em contato.