Bronquite crônica: o que é, causas, sintomas e tratamento

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 64 milhões de pessoas no mundo vivem com diferentes tipos de doenças pulmonares. Só no Brasil são aproximadamente 6 milhões, sendo a bronquite crônica uma das principais.

O que é bronquite crônica?

Trata-se de um doença caracterizada por uma inflamação dos brônquios, que são os canais que conduzem o ar inalado até os alvéolos pulmonares.

Dessa forma, a inflamação ocorre quando os pequenos cílios que revestem a parte interna dos brônquios param de eliminar o muco, o qual reveste o aparelho respiratório. E é justamente esse acúmulo de muco que resulta na inflamação.

A seguir, vamos te apresentar o que diferencia a bronquite crônica da bronquite aguda, bem como as causas, os principais sintomas e como é feito o tratamento.

Bronquite crônica/aguda: tem diferença?

Assim como outros tipos de inflamação, a bronquite pode ser aguda ou crônica. A única diferença entre elas está na duração e no agravamento das crises.

  • Bronquite aguda: quando as crises são mais curtas e sazonais;
  • Bronquite crônica: quando os sintomas não desaparecem, principalmente a tosse com expectoração mínima e clara, geralmente no período da manhã.

Essa doença pulmonar se apresenta em sua versão crônica no momento que há um contato prolongado com agentes disparadores da doença. Ou seja, gases industriais tóxicos e poluição. No entanto, o tabagismo segue no topo das principais causas.

Segundo dados divulgados pelo Datasus, cerca de 40 mil mortes são causadas pela bronquite crônica anualmente. Qualquer pessoa pode desenvolver a doença, a qual tende a aparecer ou piorar após um longo tempo de exposição aos agentes causadores.

Apesar disso, a pesquisa também indicou que a maioria dos afetados têm entre 15 a 30 anos.

Causas da bronquite crônica

Como dito anteriormente, a principal causa é tabagismo, em suas diversas formas: cigarros, charutos, narguilé, cachimbos e cigarros eletrônicos.

Em seguida, temos:

  • Produtos de limpeza; 
  • Queima orgânica;
  • Gases tóxicos – em ambientes insalubres, geralmente relacionados à indústria pesada;
  • Poluição.

Principais sintomas

Certamente, o primeiro da lista é a tosse persistente e produtiva que ocorre durante pelo menos três meses consecutivos, sem outra explicação médica.

Os outros sintomas podem variar de leves a graves e podem incluir:

  • Expectoração de muco: Os pacientes com bronquite crônica muitas vezes apresentam uma produção maior de muco, que pode ser claro, branco, amarelado ou esverdeado. A expectoração de muco é um mecanismo de defesa do organismo para eliminar irritantes e germes presentes nas vias respiratórias;
  • Dispneia: mais conhecida como falta de ar, a dispneia é comum na bronquite crônica. Pode ocorrer durante a atividade física ou até mesmo em repouso, dependendo da gravidade da doença;
  • Sibilos: Os sibilos são chiados ou assobios audíveis durante a respiração e podem ocorrer na bronquite crônica. Os sibilos ocorrem devido ao estreitamento das vias aéreas e podem ser mais evidentes durante a expiração;
  • Aperto no peito: Alguns pacientes com bronquite crônica podem sentir uma sensação de aperto ou pressão no peito. Isso pode estar relacionado ao estreitamento das vias aéreas e à dificuldade de expirar o ar;
  • Infecções respiratórias frequentes: a doença torna os pulmões mais suscetíveis a infecções respiratórias, como resfriados e gripes. Os pacientes com bronquite crônica podem apresentar episódios frequentes de infecções respiratórias;
  • Fadiga: junto a falta de energia, especialmente durante os períodos de exacerbação dos sintomas.

É importante ressaltar que os sintomas da bronquite crônica podem variar de pessoa para pessoa, e nem todos os pacientes apresentarão todos que citamos acima.

Diagnóstico e tratamento

Geralmente o diagnóstico é feito com base nos sintomas apresentados. Inclusive, o médico pneumologista também fará um exame físico e solicitará um teste de função pulmonar, chamado de espirometria. Na maioria dos casos, a radiografia do tórax também se faz necessária.

Já o tratamento, quando aplicável, consiste em parar de fumar ou tomar medidas para evitar a inalação de produtos químicos irritantes. Neste caso, obviamente, para os fumantes.

Agora, para os não fumantes, algumas medidas incluem:

  • Medicações inaladas que auxiliam na redução da inflamação das vias aéreas;
  • Medicamentos para dissolver o muco;
  • Programas especializados em atividades físicas (reabilitação pulmonar).

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